António Brotas



Nasceu em 22 de Junho de 1930 em Lisboa

 

 

 

Situação actual:

Professor Catedrático Jubilado do Instituto Superior Técnico

 

 

Formação e diplomas académicos:

Agregação Instituto Superior Técnico (1973)

Doctorat d'Etat, Université de Paris (1969) Patrono: Louis de Broglie

Doctorat du 3ème Cycle en Physique Théorique (Paris, 1963)

Licenciatura em Engenharia Mecânica Instituto Superior Técnico (1953)

 

 

Actividade Profissional e cargos exercidos:

Professor no Instituto Superior Técnico (1978-2000)

Professor na Escola Naval (1976-78)

Secretário de Estado do Ensino Superior e Investigação Científica (1975-76)

Director do Gabinete de Estudos e Planeamento do Ministério da Educação (1974-75)

Professor no Instituto Superior Técnico (1970-1974)

Professor no Institut Agricole d'Algérie (1964-1967)

Professor na Escola de Engenharia de Pernambuco (1963-64)

Projecto de guindastes na empresa MAGUE (1955-57)

 

 

Principais temas de investigação e interesse científico e principais referências:

  1. Teorias não lineares do Electromagnestismo, C.R.Ac.Sc. Paris 255 (1962) e 256 (1963); These 3ème Cycle Paris (1962).
  2. Mecânica relativista dos meios contínuos com transmissão do calor, C.R.Ac.Sc. Paris 265A (1967); Portugaliae Physica , Vol 5 fasc 1/2.
  3. Extensões do Grupo de Lorentz com a consideração de referenciais taquiónicos e referenciais com a velocidade c (textos não publicados).
  4. Leis elásticas relativistas para corpos rígidos, C.R.Ac. Sc. Paris 267 (1998). "A Elasticidade Relativista" (physics/9705003).
  5. A entrada em buracos negros (através do horizonte de Schwarzchild) de corpos extensos e elásticos (textos não publicados).

 

 

Outros temas de interesse:

  1. Problemas de Ordenamento do Território
  2. Problemas educacionais, nomeadamente da organização do Ensino Superior.

 

 

Artigos e textos recentes:

UMA PROPOSTA PARA O ENSINO PORTUGUÊS

É preciso transformar as escolas em espaços de invenção e criação. Os melhores professores sempre o souberam fazer ao longo dos tempos, muitas vezes subrepticiamente, mas, agora, estão quase impedidos de o fazer dado o peso dos programas.
A medida que proponho é , assim, simples e nem sequer custa dinheiro. É a de que o Ministério aceite a regra de preparar programas correspondentes só a dois terços das aulas e aceite serem os professores a definirem localmente as matérias e o modo de darem as aulas restantes, incluindo a sua avaliação. Considero ser o melhor modo de valorizar e dignificar a profissão docente e de transformar as escolas nos espaços criativos de que a sociedade precisa.
A crise da Educação é geral em toda a Europa e não sairemos dela sem medidas verdadeiramente inovadoras que sejam compreendidas pelo País e tenham a sua aprovação.
Gostaria muito de ver esta e outras medidas discutidas pelos professores e tidas em conta pelo Ministério.

António Brotas

(Este texto , publicado com variantes por alguns jornais como "Carta ao Director", foi retirado do final do artigo "As aulas de substituição", publicado no número de Abril do jornal "A Página" que pode ser encontrado na edição electrónica deste jornal em www.apagina.pt )